Entenda os termos mais usados no mundo dos discos de vinil
Entenda um pouco os termos e nomes mais usados quando falamos sobre os dicos de vinil. Assim você não vai ficar perdido quando ouvir falar de algum desses no blog.
TIPOS
LP: abreviatura do inglês Long Play. Disco com 31 cm de diâmetro tocado a 33⅓ RPM (rotações por minuto). A sua capacidade normal é de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP é utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos.
EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diâmetro e que é tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente contém em torno de quatro faixas, duas de cada lado.
SINGLE ou COMPACTO SIMPLES: abreviatura do inglês Single Play, ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33⅓ RPM). A sua capacidade normal gira em torno de 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado.
MÁXI: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que é tocado a 45 RPM. A sua capacidade é de cerca de 12 minutos por lado.
GRAMATURA
Indica o peso do disco em gramas, variam de 120g a 180g. Os discos de 180g são mais pesadões e melhores de manusear, não ficam “bambos” em quanto girma no toca-discos, além de preservar a vida útil do tocador.
Indica o peso do disco em gramas, variam de 120g a 180g. Os discos de 180g são mais pesadões e melhores de manusear, não ficam “bambos” em quanto girma no toca-discos, além de preservar a vida útil do tocador.
ROTAÇÃO
A rotação indica o número de voltas que o disco dá em um minuto e é expressa pela sigla RPM. As mais comuns e usadas hoje são 45 e 33⅓ rotações por minuto.
A rotação indica o número de voltas que o disco dá em um minuto e é expressa pela sigla RPM. As mais comuns e usadas hoje são 45 e 33⅓ rotações por minuto.
PICTURE DISC
Picture Discs são discos, que como já diz o nome, vêm com fotos impressas no próprio vinil.
Picture Discs são discos, que como já diz o nome, vêm com fotos impressas no próprio vinil.
FORMATOS
COMO É FEITO
Depois de a música ser gravada, misturada e masterizada em estúdio, em fita magnética ou em algum suporte digital, a gravação é remasterizada para adaptar ao meio em que vai ser gravada, o que é especialmente importante nos discos de vinil devido à sua resposta na frequência, à interferência entre canais (estéreo, por exemplo) provocado pelo processo mecânico de corte e posteriormente pela leitura por agulha, e pela dependência do tempo total disponível no disco relativamente ao volume da gravação, sendo este um processo decisivo no resultado final.
Depois de a música ser gravada, misturada e masterizada em estúdio, em fita magnética ou em algum suporte digital, a gravação é remasterizada para adaptar ao meio em que vai ser gravada, o que é especialmente importante nos discos de vinil devido à sua resposta na frequência, à interferência entre canais (estéreo, por exemplo) provocado pelo processo mecânico de corte e posteriormente pela leitura por agulha, e pela dependência do tempo total disponível no disco relativamente ao volume da gravação, sendo este um processo decisivo no resultado final.
O processo de remasterização pode implicar (dependendo da técnica e equipamento usado) a eliminação de certas frequências assim como a normalização do nivel de volume (nível sonoro do sinal), que pode passar por compressão, determinação da intensidade relativa dos instrumentos entre os canais, e determinação da largura e profundidade do sulco em função da duração total da obra a gravar no disco, uma vez que quanto maior o volume da gravação mais largura ocupará o sulco e portanto menor será a duração máxima possivel do que se poderá gravar no disco em causa.
Nesta fase, conhecida como “cortar a matriz”, transfere-se o conteúdo da fita master para a matriz de acetato também conhecida como lacquer master. Trata-se de um disco geralmente feito de alumínio polido recoberto com um banho depositado por gravidade de laca nitrocelulosica negra, ou com tons azul ou avermelhados, e com uma espessura entre 0,6 e 1 mm. O equipamento usado para o corte da matriz de acetato é conhecido como “torno vertical de gravação fonográfica”, o qual contém uma cabça de corte que grava (corta e modula o corte) o sulco, transferindo a música contida na fita master para a matriz de acetato, passando entretanto por um processador que lhe aplica uma equalização especial chamada curva RIAA para gravação, o qual adapta o sinal registado às caracteristicas fisicas de um disco de vinil.
Uma vez gravada a matriz de acetato ou master, esta é lavada com detergentes e coberta com cloreto de estanho, o qual permite a aderência de uma capa de prata que é então aplicada.
O disco já prateado é submerso numa solução de níquel, que adere ao disco e o cobre por completo, por processo galvânicos (aplicação de uma corrente eletrica). Este disco, assim preparado, é então retirado e novamente lavado. A este processo chama-se banho galvânico ou galvanoplastia.
A capa de prata e níquel é então retirada da matriz de acetato, obtendo-se portanto uma cópia negativa da mesmo, chamada simplesmente matriz, “macho” ou disco pai.
Do disco matriz, é obtida uma cópia positiva, chamada disco mãe. Se este disco contém a informação correta o processo é repetido até se obterem mais oito discos “mãe”. De cada uma das 8 cópias do “disco mãe” fazem-se duas cópias negativas, chamadas discos estampadores ou “carimbos”. Este processo é repetido com o outro disco pai que representa o outro lado do disco final.
A partir do “disco estampador” (ou “carimbo”) tiram-se as cópias positivas finais ou copias comerciais, por simples prensagem de uma pastilha quente de cloreto de polivinilo ou mais modernamente de poliester, chamado o “donut”, entre os dois carimbos, moldes estampadores ou matrizes correspondentes às duas faces do disco. Esta cópia final é a que é vendida ao público.
Existe ainda uma técnica denominada “direct metal mastering” (masterização directa em metal) ou DMM na qual a música é transferida directamente para um disco metálico relativamente pouco duro, em geral de cobre. Por este processo, apenas é necessário seguir o processo galvânico para obter os estampadores, diminuindo os custos de produção. Também existem discos em que o processo de corte é efectuado a uma velocidade mais baixa que a de reproduçãoa, normalmente metade ou um quarto, sendo o disco resultante de qualidade notávelmente melhor em toda a banda de frequências audivel pelo ouvido humano. Este mesmo processo permitiu também gravar vídeo em discos de vinil, ou audio multicanal, como foi o caso dos formatos cd4, SQ, QS (ou outros sistemas de 4 canais). (Wikipédia)
Assista o vídeo feito pelo Polysom mostrando todas as fases da produção do vinil:
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